Investigação

Caso Rai: vítimas e testemunhas prestarão novos depoimentos

Próximas audiências estão marcadas para a semana que vem, dias 3 e 4, no Tribunal de Justiça Militar do Estado

Foto: Carlos Queiroz - DP - Em entrevista concedida ao DP em abril, Rai relatou seguir enfrentando sequelas e reforçou busca por justiça

O andamento do Caso Rai Duarte terá novos capítulos na próxima semana. Nos dias 3 e 4 de julho, começa uma série de audiências para ouvir vítimas e testemunhas envolvidas nos episódios de 1º de maio do ano passado, em Porto Alegre, que geraram gravíssimas lesões no torcedor do Brasil. Todos prestarão depoimento no Tribunal de Justiça Militar do Estado, sediado na capital.

Principal vítima das agressões de policiais militares após o empate por 1 a 1 do Xavante com o São José, no bairro Passo D’Areia, Rai tem oitiva agendada para terça-feira (4), às 14h. Além dele, darão relato torcedores que não participaram dos eventos, mas que acompanhavam o servidor público municipal antes dos fatos. Seguranças do clube do estádio Francisco Noveletto também serão ouvidos.

Inicialmente, conforme explica o advogado das vítimas, Rafael Martinelli, o dia 5 estava separado para depoimentos. Porém, em virtude da indisponibilidade do advogado de defesa dos réus, as sessões posteriores ficaram marcadas apenas para 15 e 30 de agosto e 13 de setembro.

Relevância para a busca por justiça

Para Martinelli, as audiências em Porto Alegre cumprirão papel essencial no andamento das investigações, somando-se às provas documentais já apresentadas no relatório final do Inquérito Policial Militar (IPM).

“Os depoimentos são imprescindíveis, pois comprovarão cabalmente as condutas criminosas e ilegais cometidas contra as vítimas, e em especial ao Rai Duarte, que sofre até hoje com sequelas em razão de ter sido duramente torturado e acometido de lesões gravíssimas”, considera o advogado.

Ainda conforme o profissional, as oitivas auxiliarão na individualização das condutas dos réus, garantindo também o direito a ampla defesa dos réus dentro do processo.

Relembre

Como trouxe matéria especial do DP no fim de abril, 17 militares passam por investigação. Todos estão afastados de suas funções, sem carteira de policial e sem porte de armas, mas recebendo salário normalmente. Eles podem ser exonerados do serviço público e, posteriormente, até presos, dependendo das interpretações.

Um Conselho de Justificação acontece para investigar o primeiro tenente Dinei Silva Leon. Os outros 16 militares denunciados são soldados e, por conta da diferença de cargo, suas condutas são avaliadas por um Conselho de Disciplina.

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